sábado, 26 de setembro de 2009

Constatação: a van tem ficado mais divertida. E definitivamente tenho adorado isso, mesmo ninguém me deixando dormir na volta de Nazaré.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

constatação: eu gosto de amores platônicos.
se corresponder, perde a graça.

sábado, 13 de junho de 2009

Dia Dos Namorados

Começo dizendo às desesperadas (os) de plantão que ainda há uma esperança:Hoje, doze de junho, é véspera de santo antônio, o casamenteiro, pra quem não lembra.Então, se o desespero tá realmente grande, pergunta a avó umas simpatias pra ver se dá certo.
E aproveita a chance, porque pode fazer simpatia na véspera, dia 12, ou então no dia oficial do santo, o dia 13.
Pra quem foi desprevenido, ainda dá tempo de passar no mercadinho e comprar um pacote de velas, uma bacia,umas agulhas e uns copos virgens.
Aqui entre nós, é o meu 19º dia dos namorados sem namorados e, por incrível que pareça, nunca fui muito incomodada com minha solteirice crônica, já que eu sempre estive preocupada com outras coisas na famigerada data.
Na verdade, na verdade, por mais poderosa, emancipada e auto-suficiente que você seja, é inevitável não parar num determinado minuto dessas inacabáveis 24h do dia 12/06 e se dedicar à reflexão que você não tem um affair, tudo graças aos felizes comerciais de shopping center ou de perfumaria.
Na real, o que sempre me fez detestar o dia dos namorados, é o fato da maior parte das minhas amigas estarem sempre namorando. Aí acontece do dia 12 cair numa sexta-feira, como esse ano, e dar aquela vontade louca de querer curtir o dia e... simplesmente não se encontra N-I-N-G-U-É-M pra sair, porque todo mundo se rendeu aos apelos capitalistas e estão por aí, num restaurantezinho, num cinema, ou em qualquer lugar que se dê pra fazer um programa à dois, trocando presentes comprados com a ajuda e opiniao das amigas solteiras. Só pra massacrar o nosso ego solteiro, que sabe que vai ficar de molho em casa mais uma vez.
Por sinal, no parágrafo anterior, ainda coloquei dois pontos cruciais do meu grande desafeto com relação ao dia 12. Oras, então não teríam os solteiros e/ou encalhados o direito de ganhar presentinhos mimosos e cartõezinhos melosos com frases clichês? reivindico aqui o dia dos solteiros. Ou então nós, que não temos de quem ganhar presentes, a não ser de nossas amadas mãezinhas uma vez por ano no aniversário, podíamos ser solidários com nossa comum ausência de sentimentalismo barato e podíamos trocar presentes, oras. Todo mundo ia ser um pouco mais feliz. E com presente,claro.
Além disso, no Brasil, junho é começo do inverno(ou inFerno, se preferirem. Odeio dia de chuva.). Então a probabilidade do dia 12 ser chuvoso é ENORME. O que também não ajuda muito. Pros casaisinhos, ah! é ótimo, né? chuvinha caindo, friozinho, necessidade de calor humano... aquele clima romaaaaaaaaantico no ar rolando. E nós, solteiros de plantão, ficamos encostados na janela enrolados num cobertor, comendo muito chocolate, olhando a chuva cair e curtindo uma dor-de-cotovelo. Mesmo que não se ame ninguém, oras! Essas estúpidas 24h são propícias para lembrarmos daquele primeiro amor da pré-adolescência somente pra sentir
dor-de-cotovelo. Acho que o inconsciênte faz isso de propósito pra nos martirizar pelo insucesso afetivo de nossas pessoas. É que essa data é sempre favorável, então não dá pra perder a oportunidade de ser depressivo por um dia. Isso se você fizer parte do grupo das pessoas alegrinhas.
Aí, tudo deu errado, né? seus amigos encoleirados foram trocar presentinhos, tá chovendo horrores e você só pode sair de casa se for de bote, aquela sua grande amiga, também solteira, que mora distante não teve como sair de casa porque a cidade tava alagada, o melhor amigo gay viajou, seu cabelo tá horrível, a internet não conecta e o dia no trabalho foi péssimo.
Aí, pra completar, a gente liga a tv e vê um filme água-com-açúcar passando na sessão da tarde. Desliga a tv e liga o rádio e lá estão a laura Pausini e o Simpli Red enchendo, mais uma vez, nossos digníssimos ouvidos com mais artigos água-com-açúcar em TODAS as estações. Ou nas estações mais populares, dá pra escutar banda Revelação e Alcione, cantando algo como "é você meu ébano, é tudo de bom", no melhor do pagodinho meloso.
É, eu acho mesmo que o dia dos namorados foi um grande golpe de marketing dos países que fazem parte do sistema capitalista(bem, eu nunca ouvi dizer queem Cuba ou na Coréia do Norte também exista dia dos namorados). Golpe de marketing, sim. É só analisar os comerciais.
Aí uma vez também, disse mais ou menos assim, o Yves Saint-Laurent, aquele estilista francês chiqueééérrimo: "A melhor roupa para se vestir uma mulher, são os braços do homem amado. E, para todas aquelasque não tem um, eu estou aqui." É tudo um complô pra estimular as relações de consumo!
Mas foi um golpe não só para aqueles que tem um outro alguém. No fundo, no fundo, foi um golpe pra pegar a gente também. Deve ter sido um acordo entre os donos de indústrias que produzem as bebidas alcoólicas, donos de confecções e donos de boate.
É, o melhor a se fazer se está solteiro no 12 de junho é esperar a chuva passar à noite. Ou fazer a linha rica e pegar um taxi. Colocar aquele vestido daquela loja de multimarca que você comprou faz meeeeeeeeeeses, mas deixou pendurado no cabide esperando a ocasião certa pra usar, encontrar aquela tua amiga de bote, encher a cara com ela e ir bater cabelo na boate.
É, talvez não traga namorado(a). Mas pelo menos levanta o ego.

sábado, 16 de maio de 2009

A vida não deve ser uma viagem para o túmulo com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado. Melhor enfiar o pé na jaca - cerveja em uma mão - tira gosto na outra - muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU! QUE VIAGEM!


Tirado do blog de Débora, que tirou do email que Uiara mandou pra ela.

terça-feira, 5 de maio de 2009

receber um cartão postal de Macchu Picchu, escrito por mãos australianas, tem o poder de fazer um dia bem mais feliz.

domingo, 19 de abril de 2009

Amor Objeto
(Rita Lee/Roberto de Carvalho)

Talvez por acaso
O destino me fez cruzar com você,
Assim tão de repente,
Como uma nova aventura
Fiquei gamado em você, doçura

Faça comigo o que bem entender
Um romance secreto,
Um mero namorado,
Um simples objeto de amor identificado!

Gosto de você assim assim,
Sem tirar nem pôr!

domingo, 5 de abril de 2009

Ministério das garotas essencialmente tristes por opção adverte: felicidade passa rápido e faz mal à saúde. E dá raiva também.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O texto não é bom. Também não tem título, mas tenho um carinho especial por ele. Foi o primeiro que escrevi nesse formato. E achava que o havia perdido, mas, por sorte, Wanilson ainda tinha no computador. Bem, agora não o perco mais. Segue o texto:



Estive pensando sobre o tempo e notei que, os relacionamentos, sobretudo os frustrantes, são ótimos marcadores deste.
Passei duas situações verbais completamente banais. Creio que dificilmente alguém notaria algo de relevante nisso, mas minha mania de ler Clarisse Lispector me deixou assim. Meio atenta ao que, geralmente, passa despercebido.
A primeira situação me divertia. Finalmente havia conseguido dar risadas no fim de semana, graças ao meu interlocutor. Vivo a dizer que ele me diverte, o que é bem verdade. Falávamos sobre o que já havia acontecido entre nós, mas nada de sério, nada demais. Só uma conversa corriqueira, na nossa falta de assunto da noite. E me deu uma certa curiosidade quando meu interlocutor se mostrou de alguma forma impaciente com minhas resoluções. Eis que fui no calendário, naquele relógio que fica no final da barra de tarefas do computador, o que fica do lado oposto ao botão "iniciar". Voltei ao mês de julho. Não sabia uma data certa dos acontecimentos, mas tinha uma noção do dia da semana e o procurei. Achei engraçado porque, quando fui falar qual era a data certa, atinei que tudo havia acontecido há - exatamente - isso mesmo, exatamente um mês. Me deparei com isso num domingo sem graça, de um fim de semana sem graça, que não fazia questão de existir. Um mês. Um mês? Mas um mês é muito! mas já passou, por incrível que me pareça.
A segunda situação se deu numa segunda-feira após o domingo citado acima, fim de aula, na saída da faculdade, depois de um debate sobre lingüistica que me abalara emocionalmente. Gosto de falar informalmente, mas não sou boa com avaliações. Estávamos a três conversando. E estes interlocutores nada tem haver com o da primeira situação, apenas para esclarecimento, se houverem dúvidas futuras. Essas duas pessoas conversavam sobre alguma outra que desconheço e, o interlocutor que nos interessa, de repente mostrou uma fúria diante da situação que o outro havia descrito. Vale salientar que a situação descrita não era de necessária de tal fúria. Fúria essa que realmente me assustou. Não conhecia aquele outro lado da moeda. Num impulso fiz uma colocação com toda a minha entonação de gracejo costumeira. Desculpem-me os que se desagradam, mas dificilmente consigo tratar das coisas com seriedade. Minha veia irônica não deixa e, convenhamos, sempre é hora de soltar uma risada que seja.
- que brabeza! na minha época não era assim não!
- mas a tua época foi há quanto tempo? um mês...!
- faz mais...! (certo, só falei isso para não ficar por baixo.)
Oras! um mês novamente! um pouco mais, mas não importa. Essa segunda situação foi mais dolorosa, assumo. Mas não havia parado pra pensar que realmente havia se passado um mês somente. Mês esse que parecia ter se multiplicado bastante.
Na hora que ouvi senti um vazio. Não sei se, por parecer muito mais, me deu a impressão de ter algumas lacunas nisso tudo. Mas eu não poderia ter vivido mais do que vivi nesse espaço. O mês teve espaço de um mês como sempre, como qualquer outro. Um mês de férias é bem verdade, mas não deixou de ser um mês, talvez vivido um pouco mais intensamente, apesar dos pesares.
Duas situações tão bestas, tão banais, tão óbvias, mas me fizeram pensar. Sim, é tudo muito efêmero e escorre por entre os dedos que nem percebemos. Aí a gente se depara com uma situação de susto parecida com a minha e pensa "mas já?" já. Já, sim, por pior(ou melhor) que isso seja. Essa efemeridade me fez viver, aproveitar muita coisa. Levou embora o que eu aproveitei, mas talvez não devesse ter feito, levou pessoas, sentimentos, lembranças. (Lembrei que hoje eu podia não estar viva.)
O tempo é um mecanismo abstrato, não palpável, porém vivo.
Tem coisas que ensinam que a gente deve, realmente, a aproveitar enquanto podemos, com quem podemos. A última vez nunca avisa que é ela e que o momento é aquele, aí a gente se depara com aquele choque de realidades. A que estava nas mãos e a que deixou (ou foi deixada) para trás. E nem sempre se tem conserto, por mais que desejemos.
Viver, sim, mesmo que carregando uma dor qualquer. É que já dizia Cazuza, "o tempo não para".

segunda-feira, 30 de março de 2009

Estive pensando... Serei professora, de fato.
Essa semana consumarei o fato quando assinar o contrato de estágio. Mediadora de leitura... que lindo! Trabalharei incentivando criancinhas - leia-se: pestes - a ler.
É, é um problema.
Por que?
Bem, os professores - principalmente os de criança - costumam ser exemplos de integridade, dignidade e moral.
Exatamente o que me falta.

sábado, 28 de março de 2009

sabe quando você se sente completamente só?

sábado, 21 de março de 2009

"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore”.
(Machado de Assis)
Texto clichê, que faz levantar o ego, ora pois! :]

quarta-feira, 18 de março de 2009



As pessoas enfrentam seus caminhos, obstáculos e quedas sozinhas.
Mas sempre precisam de alguém que dê as a mão para se levantar.
Devo agradecer sempre que possível a quem teve a brilhante idéia de te por no meu caminho há tantos anos. Melhor idéia esse ser, independente de quem seja, não poderia ter tido.
Já questionaram que 6 anos não é muito. Mas creio que não somos os mesmo que eramos aos 13 anos. E muito do que somos hoje vem de todo esse tempo. Crescemos, amadurescemos, mudamos. Juntos.
Da Vinci, Shakespeare, Vinicius...
Nenhum dele poderia ter tido a genialidade de imaginar-te.
E nem teria a audácia de inventar qualquer coisa próxima de nossa amizade.
Somente nós temos o direito de inventá-la e reinventá-la a cada reencontro, a cada telefonema.
eu te amo.
sufocantemente, sempre e muito, meu grande amigo.

terça-feira, 17 de março de 2009

parece que as dores disso que - emocional e estúpidamente - chamamos de coração, doem bem mais que o meu joelho quando resolve se deslocar.
e que todas elas vem de uma só vez.

terça-feira, 10 de março de 2009

hoje me disseram que eu sou legal demais.
e que isso causa insegurança.
e que, se estivesse com alguém, devia me fechar pro mundo.


pensando bem...
não.
o mundo está aí pra ser visto.
Passem a acreditar em interpretação de sonhos. Por experiência própria, é um conselho que vos dou.
agora, até andar de ônibus vai me deixar ansiosa.

domingo, 1 de março de 2009

O Ministério da Saúde Mental adverte: cidadãos do mundo, façam o máximo de esforço possível para não ter um ex de qualquer espécie (ex ficante, ex namorado, ex amigo, ex chefe, ex marido, ex paixão, etc.).
O cumprimento desta norma implicará, no mínimo, na extinção de boa parte das dores de cabeça e frustrações da humanidade.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

eu já sabia, mas esse ano entendi de uma vez por todas que somos um pouco viúvas quando termina o carnaval.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Abaixo o meu celular.

Não posso deixar de exprimir aqui, em vias on line, o quanto que ODEIO o meu celular.
O quanto odeio o toque, apesar dele ser uma música dos mutantes que adoro. Odeio o fato dela ser o toque do celular.
Aí me perguntem: por que não troca a música?
porque eu simplesmente odiaria qualquer que fosse a música, porque odeio o fato de que meu celular toca.
Odeio. Odeio quando vibra, odeio o barulho que faz quando vibra. Odeio o toque das mensagens. Odeio também a tela das chamadas.
Mas, a parte mais sem nexo é que no fundo, no fundo, eu gosto. Gosto de odiar meu celular. E gosto de odiar todos os indicativos de comunicação existentes nele(levando em consideração aquele joguinho viciante que ele tem, que não exerce nenhuma função comunicativa).
Odeio e gosto porque espero.
Odeio porque sei que não é a ligação que espero.
Odeio porque talvez não seja a mensagem que quero.
Mas gosto desse odio porque no fundo, quando escuto o toque, fico pensando quem será.
Aí odeio porque é alguém perguntando da matricula da faculdade.
Odeio, odeio, odeio. Mil vezes odeio
Odeio chamadas, mensagens, vibracall.
Mas gosto de odiar.
E se odeio é porque, sim isso é dificil pra mim de assumir, assim se tão profundamente odeio é tão somente porque gosto.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Cabines, pássaros e viagens.


- o que você espera?
- um trem que talvez nunca venha.
- e o que tem dentro dele?
- não sei... talvez um passaro...

Parece que vemos algumas possibilidades.
Supondo que o trem chegue, de uma viagem deveras longa, nele temos um pássaro.
Esse pássaro pode chegar até o fim da viagem. Mas, se fosse um bem-te-vi, provavelmente não aguentaria, por conta de sua fragilidade e da efemeridade de sua vida. Mas se esse fosse um falcão, ele teria mais chances de aguentar o percurso. Não sabemos, porém, se ele aguentaria esperar dentro da cabine até a chegada em seu destino.

Dentre tais explicações chegamos até:
1) O pássaro chega no final
2) O pássaro não aguenta e morre
3) O pássaro vê a vida passando do lado de fora da cabine e se vai.

Mas... Quantas cabines existem em um trem?
Talvez não deva prender-se às possibilidades de apenas uma. Sabe-se lá o que existe em cada uma delas.
E se dentro de cada cabine houver um pássaro, como na primeira?
Alguns não vão aguentar o percurso como o bem-te-vi, é verdade.
Alguns vão procurar o lado de fora como o falcão, é verdade.
Alguns serão buscados na chegada.
Só que talvez exista um que não morreu, não fugiu e foi esquecido. O da última cabine, talvez. Talvez ele até tenha nascido no meio da viagem. Ela foi tão longa que deu margem para que acontecesse.
Se o pássaro nasceu, surgiu agora, ele não canta. E se não canta é só e somente só porque não sabe ainda. Só precisa de tempo. Tempo pra aprender as melodias, tempo pra conseguir voar e tempo para as penas crescerem por completo.
Se existir paciência, esse estranho, mais novo, sem penas e que não canta talvez venha a ser o mais bonito e que tem o mais belo canto dentre todos aqueles outros que fizeram a viagem com ele.
Mas, se esse mesmo em que deposito uma breve fé no futuro não aguentar e se for, estamos numa estação.
Os trens vão e vem todos os dias e todos eles tem cabines.
E em cada cabine, mais uma provável surpresa.
Talvez não existam mais pássaros.
Mas com certeza existirá algo que faça os dias valerem a pena.
E mãos, e bocas, e pernas, e olhos, e rostos, e abraços, e risos, e sentidos, e...

domingo, 11 de janeiro de 2009

E o final?

É, parece que uma tarde faz toda a diferença.
Sabe, a parte mais interessante e menos divertida, é que as histórias sempre se repetem, mesmo que os caminhos tomados sejam diferentes.
Seria andar em círculos? Destino? Karma? Encosto? Enfim, o que importa é que a conversa de uma tarde de vez em quando serve pra colocar uns freios. O problema maior, é que de forma inconsciente (mas mesmo assim com um pouco de lucidez) eu não faria nem um pouco questão dessas rédeas, que, noto eu, serem necessárias, de fato. Pensar demais complica.
E os planos? Ah, os planos! Graaaandes planos. Não se sabe nem o rumo real que tudo vai tomar, mas dá vontade de jogar todos aqueles planinhos singelos pela janela.
Vou tomar uma resolução: plano é coisa pra quem está pra casar e olhe lá. É que planos geralmente são coisas ilusórias. Aí vai você, trabalhador assalariado, que junta todo o seu dinheiro pra comprar o carro dos sonhos e... descobre que ele saiu de linha e só vai poder comprar um usado agora. Tá vendo aí? Tá vendo aí?
Certo, é um pouco drástico e o exemplo não foi dos melhores, mas tem horas que preciso de um pilar qualquer. Umas muletas pra conseguir continuar levando tudo em frente sem esses fantasmas do que já passou faz tempo, mas que estão sempre aqui, martelando na lembrança e fazendo a auto-confiança/estima iram pro além. É que o costume de sempre-não-valer-a-pena fala bem mais alto que a possibilidade que eu, porventura, haveria de ter. Mas o fato de existirem duas distâncias acalmam em uma breve porcentagem todas aquela insegurança.
Daqui pra frente, então, só restam dois caminhos. Sei qual dos dois eu quero. Só não se é esse que vou escolher. Por quê? Porque, simplesmente, não sei se sou capaz de lidar com ele. Logo, se eu não for, a queda é BEM maior. E a dor também. Dor essa que já carrega o peso de ser o 4º ciclo de uma mesma situação, por assim dizer.
Mãos, mãos, mãos. Elas perdem espaço pras outras. Será mesmo? Talvez o trem realmente não venha. E o pássaro que estava dentro dele voe. Mas... será que não há outro animal, outro pássaro na mesma viagem? Pássaro mais novo é verdade, ainda sem todas as penas, mas que vai cantar ainda melhor, se for bem cuidado.
Mais dia, menos dia, um dos lados do triângulo pode acabar se partindo.
Na verdade, na verdade, não sei se esse texto foi demonstração de uma certa esperança ou se ele foi completamente deprimente. Só sei que a história não acabou ainda. Por sinal, parece que está apenas começando, eu acho.
E assim espero.
E espero mais ainda conseguir fazer um final decente.
Pra história e pro próximo texto.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

- Então, Charlie Brown, o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul...
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir... acho que isso é amor.


mas acho que ficar horas-a-fio deitada na grama abraçada com alguém também conta. Ao menos como um começo.
Zentem, sabe quando se tem aquelas GRANDES e maravilhosas idéias de um texto digno do premio Nobel de literatura... e esquece tudo na hora de digitar? ¬¬'
acho lindjo, sabe? quando vejo as atualizações dos outros blogs com textos imeeeensos falando sobre 1001 problemas sociais.
é, no máximo eu vou conseguir falar sobre minha última ida frustrada à metropole. E, por sinal, prometi a mim mesma que não vou mais pra lá num dia de sábado e aconselho a todas as biluzinhas que não se joguem no sábado também. A menos que queiram ser esmagadas pelas bees insanas que frequentam o famigerado dia.
E outra: nunca achem que 3 tributos, uma premiação e 200 dj's do quintos dos infernos vão fazer uma noitxe bombaçãããããão e fexativa. No máximo as senhoras chegam cheias de calos hematomas em casa.
Acho que até agora devo ter umas penas entalada na garganta =P
HAHA!

sábado, 3 de janeiro de 2009

“Quais seriam as boas regras pra se viver bem o ano novo?”
E Charlie Brown: “Manter a bola baixa, não deixar os lápis-de-cor ao sol, escovar os dentes todos os dias, não derramar a graxa do sapato, sempre bater antes de entrar, não deixar as formigas entrarem no açucareiro, nunca se oferecer para ser o diretor de um evento, acertar sempre o primeiro saque, e alimentar o seu cão sempre que ele estiver com fome.”

“Essas suas regras vão melhorar a minha vida?!”
E Charlie Brown: “Terá uma vida melhor e um cachorro mais gordo!”

“Já tem idéias para o ano novo Charlie Brown?”
E Charlie Brown: “Sim. Eu sempre tive medo o ano inteiro, só que dessa vez terei medo um dia de cada vez...”

Inferno astral

No mês que antecede nosso aniversário, o ponteiro se encontra transitando na casa 12 da roda zodiacal (a última), ligada ao signo de Peixes, que pode indicar sofrimento, doenças e fatalidades.É possível nas quatro semanas anteriores ao aniversário algum acontecimento desfavorável na vida da pessoa. Se nenhum aspecto negativo for formado, nada acontecerá. É sempre necessário que exista um ‘pano de fundo’ indicador de algo para que um evento aconteça. Nem sempre o mês que antecede o aniversário apresenta desgraças, doenças ou acontecimentos dramáticos. O certo é todos viverem o mês que antecede o aniversário como sendo um período de recolhimento, meditação e interiorização.
O meu inferno astral, em particular, consegue trazer tudo de ruim e negativo possivel durante um mês. O pior é que quanto mais perto do aniversário, mais a situação complica.
Esse ano, começei machucando pessoas que realmente amo e me massacrando por conta disso, claro. E, pra completar não lembro claramente de praticamente nada. Só de umas luzinhas piscando no céu, sabe?
Ah, sem contar umas faltas de consideração de outra parte. Me pegou de surpresa, realmente não imaginava. Sem contar a alergia completamente agravada porque fui obrigada a passar horas mechendo em poeira. E, só pra fechar, não faço nem idéia de como vou voltar pra casa depois de Belém. O que me deixa brevemente alegre é, somente, saber que vou passar meu aniversário lá. Bem longe daqui, por sinal, com a Graça de Allah, dos anjos e de Chuck Norris.
É, no ano que vem vou lembrar de me isolar numa bolha até a famigerada data em que isso tudo acaba.