domingo, 11 de janeiro de 2009

E o final?

É, parece que uma tarde faz toda a diferença.
Sabe, a parte mais interessante e menos divertida, é que as histórias sempre se repetem, mesmo que os caminhos tomados sejam diferentes.
Seria andar em círculos? Destino? Karma? Encosto? Enfim, o que importa é que a conversa de uma tarde de vez em quando serve pra colocar uns freios. O problema maior, é que de forma inconsciente (mas mesmo assim com um pouco de lucidez) eu não faria nem um pouco questão dessas rédeas, que, noto eu, serem necessárias, de fato. Pensar demais complica.
E os planos? Ah, os planos! Graaaandes planos. Não se sabe nem o rumo real que tudo vai tomar, mas dá vontade de jogar todos aqueles planinhos singelos pela janela.
Vou tomar uma resolução: plano é coisa pra quem está pra casar e olhe lá. É que planos geralmente são coisas ilusórias. Aí vai você, trabalhador assalariado, que junta todo o seu dinheiro pra comprar o carro dos sonhos e... descobre que ele saiu de linha e só vai poder comprar um usado agora. Tá vendo aí? Tá vendo aí?
Certo, é um pouco drástico e o exemplo não foi dos melhores, mas tem horas que preciso de um pilar qualquer. Umas muletas pra conseguir continuar levando tudo em frente sem esses fantasmas do que já passou faz tempo, mas que estão sempre aqui, martelando na lembrança e fazendo a auto-confiança/estima iram pro além. É que o costume de sempre-não-valer-a-pena fala bem mais alto que a possibilidade que eu, porventura, haveria de ter. Mas o fato de existirem duas distâncias acalmam em uma breve porcentagem todas aquela insegurança.
Daqui pra frente, então, só restam dois caminhos. Sei qual dos dois eu quero. Só não se é esse que vou escolher. Por quê? Porque, simplesmente, não sei se sou capaz de lidar com ele. Logo, se eu não for, a queda é BEM maior. E a dor também. Dor essa que já carrega o peso de ser o 4º ciclo de uma mesma situação, por assim dizer.
Mãos, mãos, mãos. Elas perdem espaço pras outras. Será mesmo? Talvez o trem realmente não venha. E o pássaro que estava dentro dele voe. Mas... será que não há outro animal, outro pássaro na mesma viagem? Pássaro mais novo é verdade, ainda sem todas as penas, mas que vai cantar ainda melhor, se for bem cuidado.
Mais dia, menos dia, um dos lados do triângulo pode acabar se partindo.
Na verdade, na verdade, não sei se esse texto foi demonstração de uma certa esperança ou se ele foi completamente deprimente. Só sei que a história não acabou ainda. Por sinal, parece que está apenas começando, eu acho.
E assim espero.
E espero mais ainda conseguir fazer um final decente.
Pra história e pro próximo texto.

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